segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Diferente é bom

"Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre." (Clarice Lispector)

A diva falou por mim. Não gosto de ser igual, nem de regras. Para mim, regras são feitas por pessoas que têm medo de não saberem fazer as coisas certas diante da Liberdade e precisam de algo para controlá-las e, de certo modo, controlar as outras pessoas. Sei que diante da nossa atual realidade, sem as poucas regras vigentes, o caus seria muito maior (se é que é possível). Mas sei também que regras não fazem conscientizar, até porque, regra é um substantivo: imutável, pesado, sem ação e conscientizar é um verbo: mutável, leve, com ação, bem veloz. Cabe a cada um achar o que vale mais na vida. Na minha, vale o poder mutante dos verbos. E na sua?

domingo, 18 de outubro de 2009

Too close for comfort..


So how did you get here
Under my skin
Swore that I'd never
Let you back in
Should have known better
Than trying to let you go
'Cause here we go, go, go again
Hard as I try
I know I can't quit
Something about you
Is so addictive
We're falling together
You'd think that by now
I know
Cause here we go, go, go again.
(Demi Lovato - Here we go again)


As vezes coisas que a gente nem imagina mais (porque já tinha imaginado tanto) acontecer, de repente... acontecem.
É verdade aquilo que falam sobre 'é só não pensar que acontece' ou 'deixar acontecer', pelo menos no meu caso, isso deu certo. É estranho quando algo que eu evitei por muito tempo aparece do nada, como uma daquelas brincadeiras que o destino prega na gente. Acredito que temos o que merecemos e que aquilo que nos pertence, mais cedo ou mais tarde, vem ao nosso encontro. Engraçado quando o que no passado achava impossível, no presente parece tão perto que chega a me dar medo. Não necessariamente um medo ruim (?) mas sim um medo daqueles que dá um frio na barriga que me faz pensar 'demorou tanto...' e ao mesmo tempo 'será mesmo a hora certa?'. Pior é não saber o que está sentindo.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

er... sem título


Sabe aqueles dias que você tá simplesmente feliz? É, quando não tem motivo e você tem vontade de pular, cantar e extravasar? (eita, lembrei de uma música agora..) er... melhor não!
Enfim, hoje eu tô desse jeito. Já cantei, pulei, falei sozinha, comi doce e falei com minha best♥; coisas que sozinhas já te deixam feliz e quando juntas te deixam super-hiper-mega feliz! Hoje só vim aqui mesmo porque tô tão feliz que me deu uma vontade absurda de escrever! Gosto quando isso acontece porque me faz esquecer do que não é bom, não me faz bem.
O mais engraçado é que não teve nada demais para o meu dia ser tãããão feliz assim, tive aula de matemática e acabei dormindo uns 5 minutos na aula (vale lembrar que foram 5 longos e preciosos minutos!), ou seja, nada de animador para uma garota de 16 anos que odeia matemática e prefere escrever uma redação de 30 linhas a fazer 5 'míseras' questões de equações polinomiais e por isso vai pra área biomédica. Nada me faz mais feliz do que ser simplesmente feliz! (Hã?! não faz sentido pra você? pra mim faz!)

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

À minha melhor²


"...Que minha solidão me sirva de companhia.
que eu tenha a coragem de me enfrentar.
Que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo."

Estava lendo alguns textos da Clarice Lispector (a que consegue tocar a alma com seus textos) e lendo esse lembrei da minha amiga Anna, com as 'crises de emo' dela rs, e percebi que na verdade todos nós sentimos um vazio, as vezes um grande vazio, mas não percebemos que é nessas horas que conversamos e conhecemos nós mesmos. É aquela hora em que pensamos no que fizemos, fazemos e faremos; é a "conjugação dos verbos" da nossa vida. Para mim, quando nos sentimos sozinhos é porque algo tem que ser repensado ou feito, e não porque estamos infelizes (salvo alguns casos). Meu conselho é que tenhamos mais dessa solidão restauradora...

domingo, 16 de agosto de 2009

Nada de interessante =/

"Nenhuma personalidade é impenetrável. Depende da chave que você usa."

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Temos mesmo um (pequeno) problema?

Vivemos uma “degradação coletiva da humanidade”, em que todos vivem paranóicos em busca do inatingível, e supérfluo , como o padrão de beleza perfeito, a fama as custas de idiotices, dinheiro/sucesso pelo caminho mais fácil e a busca pelo poder de coisas que não deveriam ter um único dono.
Ninguém para pra pensar naquilo que é ,de fato, seu e importante. Não pensam que diferenças existem para serem respeitadas, até porque, se não fosse pra ser assim, só existiria a igualdade. Na verdade, o que não deveria existir era essa tentativa de impor a igualdade! Não somos iguais, somos DIFERENTES!
Alguns têm mais sorte que outros mas nada vence o poder da determinação, que mesmo se a pessoa tiver toda a sorte do mundo ainda precisa da determinação e força de vontade para superar os tombos na vida, porque se esses não houvessem, não faria sentido a criação de seguros de vida.
Deveríamos pensar assim: “o trabalho é o antecessor do sucesso” e não “o sucesso é o sucessor do trabalho” – pode não parecer, mas faz diferença, pois na 1ª frase o que pensamos primeiro é no trabalho e, na 2ª, no sucesso.
Agora, imagine esses agravantes (mais os outros inúmeros existentes), ampliados em uma escala global. Uma espécie de pandemia, que pode não matar fisicamente, mas mata – e muito! – a parte emocional e, principalmente, a racional de milhões de pessoas.
Talvez o mal do século não sejam as doenças cuja a cura não foram descobertas, e sim, a ignorância espalhada pelo mundo inteiro em uma rapidez maior que o vírus da gripe.

Pense nisso...

"Por detrás de uma pessoa que fere há sempre uma pessoa
ferida. Ninguém agride os outros sem primeiro se auto-agredir.
Ninguém faz os outros infelizes, se primeiro não for infeliz."